Uma dúvida comum entre os jovens de hoje é algo que antes era praticamente inquestionável: a constituição de uma família.
Esse tema é palco de muitos debates e confusão em uma sociedade dividida pela dualidade. Falta clareza sobre o que realmente é importante na vida, uma vez que os valores estão se invertendo, de uma forma sutil e gradativa. As pessoas estão escolhendo um lado, como se isso fosse algo natural, sem perceber todas as manobras dos bastidores. Para quem “tem olhos para ver”, o incentivo à destruição das famílias é bem claro, por parte daqueles que trabalham para manter as massas sob seu domínio.
Isso porque a família é a base sólida de uma sociedade bem estruturada. Família envolve amor, proteção, segurança, companheirismo. Nela não somos apenas um CPF, somos membros importantes e insubstituíveis. É nela que aprendemos a acolher e ser acolhido, a respeitar e ser respeitado e, principalmente a amar e ser amado.
Não vamos nos aprofundar nas leis sistêmicas, ou na importância de tomar a força dos nossos ancestrais, porém se faz necessária a consciência de que as famílias sempre existiram e sempre irão existir, pois são fundamentadas nos princípios divinos. É como uma lei natural, já que os seres humanos foram criados para viver em sociedade. É no convívio com o outro que, normalmente, adquirimos experiências indispensáveis ao nosso crescimento.
Não somos obrigados a constituir família, temos o livre-arbítrio para decidir o que é melhor para nossa vida, mas é importante não se deixar influenciar negativamente, principalmente pela mídia, que geralmente só mostra um lado da moeda. Deve-se utilizar do bom senso e do autoconhecimento para essa decisão tão crucial na vida de qualquer pessoa. Olhar para dentro em busca de respostas e respeitar os próprios sentimentos, é fundamental para uma boa escolha.
Para os que questionam a importância da família, a informação abaixo pode ser relevante.
Criamos nossa realidade de acordo com o que acreditamos. O sistema de crenças de uma pessoa é formado principalmente na infância, onde o ambiente familiar tem uma influência enorme. As crenças, que regem nossa vida, embora também sejam impactadas por uma variedade de outros fatores, como cultura, religião e educação, são frequentemente moldadas pela família.
Segundo algumas abordagens terapêuticas, existem três crenças centrais que podem prejudicar consideravelmente a vida de uma pessoa: o desamor, o desamparo e o desvalor. O amor, amparo e a valorização de pais, irmãos, avós, tios, enfim, da família e outras pessoas próximas, são essenciais para a formação da personalidade de uma criança.
Uma sociedade saudável requer uma estrutura familiar saudável. A construção de um mundo melhor está intrinsecamente ligada a uma humanidade livre de traumas, crenças negativas ou limitantes e, se isso já é extremamente desafiador com a família, é praticamente impossível sem ela.
É da natureza humana que duas pessoas se apaixonem e se entreguem aos seus sentimentos. O amor é uma força de atração, que espontaneamente levará a uma união duradoura. A convivência entre um casal consiste em uma oportunidade única e incrível de crescimento, onde aprendemos o respeito, a paciência, o perdão, a generosidade, o servir, entre diversas outras coisas.
No estágio evolutivo do qual nos encontramos, é quase imprescindível ter ao lado alguém que nos faça companhia, que compartilhe dos mesmos ideais, que nos proteja… Essa troca de energia, de carinho, de amor, de toque, é algo muito significativo, que resulta em uma elevada vibração. Ao constatar que a linguagem do Universo é vibracional, se torna mais compreensível todo o sistema familiar. Principalmente quando tal sistema envolve filhos, que além de lições preciosas, proporcionam também sentimentos inenarráveis.
É possível nos enganarmos ao escolher a pessoa certa, e é justo nos afastarmos de tudo o que não nos faz bem, vale o ditado “antes só do que mal acompanhado”. Mas é bom ter em mente que o processo de autoconhecimento é essencial para qualquer tipo de relacionamento. Quando entendemos que o outro é um espelho, e nos trabalhamos internamente no sentido de “limpar” nosso pacote de informação, tudo fica mais fácil, pois as imperfeições dos outros já não refletem mais em nós.
Uma união ideal é aquela em que ambos se ajudam mutuamente a trilhar a jornada evolutiva. Embora seja uma jornada individual, no final, todos almejam a mesma coisa: paz e felicidade. A família pode ser uma aliada valiosa para atingirmos esse propósito.
As alegrias que uma família pode propiciar são inúmeras e quase insuperáveis quando comparadas aos prazeres terrenos. Quanto aos sofrimentos, eles aparecerão em nossa vida sempre que desviarmos do caminho, com ou sem família. A diferença é que, com a família podemos obter, talvez com mais facilidade, o apoio necessário para seguir em frente.