A lei do equilíbrio é um elemento fundamental para o funcionamento perfeito do Universo. Já parou para pensar, por exemplo, no equilíbrio existente nos dons e profissões das pessoas em nosso planeta?
Esse fato não ocorre ao acaso, e sim através de uma inteligência invisível que rege o mundo material. Cada ser humano nasce na hora certa do dia certo e no lugar adequado ao seu crescimento espiritual.
A astrologia é uma ferramenta de autoconhecimento, onde é possível, através dos signos, identificar a qual grupo de pessoas você se identifica, revelando suas principais características e os desequilíbrios a serem superados. Além desse, temos também o Eneagrama e outros recursos disponíveis para nos compreendermos melhor. O psicólogo suíço Carl Jung também nos presenteou com seus ensinamentos sobre os arquétipos, onde demonstra os principais traços de personalidade. Podemos notar que cada grupo se identifica com determinadas profissões, de forma a manter a humanidade em perfeita harmonia.
Dentre as diversas características, podemos identificar que existem dois tipos predominantes de pessoas: as racionais e as emotivas. Embora ambas apresentem uma combinação dos dois traços, geralmente um se sobressai. Esse equilíbrio também é totalmente necessário para o perfeito funcionamento da humanidade. É comum acharmos que o outro enxerga o mundo da mesma forma que nós, mas esse é um pensamento bastante distorcido. Compreender que existe essa diferença e respeitá-la, é crucial para bons relacionamentos.
Em nosso atual estágio evolutivo não é tão fácil encontrar indivíduos capazes de dosar perfeitamente esses dois aspectos. Os que tendem a ser mais racionais tomam decisões com base na lógica, análise e pensamento crítico, enquanto os mais emotivos são influenciados pelas emoções, intuições e sentimentos. Os primeiros são mais indicados para exercer cargos como: Engenheiro, Cientista, Contador, Analista de dados, Programador de computador, Pesquisador e Advogado. Já os mais sensitivos desenvolvem mais seu potencial como: Terapeuta, Assistente social, Professor de educação infantil, Artista, Psicólogo, Conselheiro, Ator ou atriz, etc.
Ser uma pessoa sensitiva pode ser considerado um dom, pois, pessoas assim conseguem perceber mais facilmente as energias ao seu redor. No entanto, são muito empáticos e, ao se identificar demais com as coisas podem sofrer muito mais que os racionais. Geralmente sentem compaixão em demasia e acabam se envolvendo com o sofrimento alheio.
São pessoas que possuem os cinco sentidos mais apurados e, por captar energias de pessoas e ambientes mais facilmente, precisam se proteger o tempo todo para não “absorvê-las”. Para isso, devem manter a vibração sempre elevada, atraindo para si apenas energias positivas.
Muitos sensitivos são convidados a desenvolver sua mediunidade, talvez pelo fato de associarem energias com “espíritos”. Tudo é energia, e muito mais importante que ser um intermediário entre o mundo dos vivos e dos mortos é dominar a si mesmo, controlando as emoções e trilhando a Jornada do Herói.
Pensar só em si mesmo é egoísmo, mas se colocar em primeiro lugar, é sábio. Os outros são apenas suas projeções, de forma que a vida espera que você seja prioridade para si mesmo. Tudo é dentro. É justo e certo que se considere a pessoa mais importante do mundo, evitando se sensibilizar demais com os eventos externos e cuidando melhor de você e do que se passa em seu interior.
Pessoas mais racionais comumente são mais frias, já que controlam melhor suas emoções. Embora possam sofrer menos com desgastes emocionais e absorção de baixas vibrações, devem trabalhar sua sensibilidade a fim de gerar uma harmonia entre corpo e mente, intelecto e sensações. O “sentir” é vital para uma vida saudável e equilibrada.
Enquanto não consegue estabilizar razão e emoção, é interessante pedir aconselhamentos a uma pessoa confiável que seja oposta a você. O racional, ao se aconselhar com o sentimental, será capaz de perceber o que antes não conseguia e captar uma visão diferente do assunto. E o sentimental terá mais clareza de pensamentos ao ouvir a opinião de um racional.
Em síntese, ambas as características, racional e emotiva, possuem seus benefícios e, em excesso, alguns malefícios. O ideal para qualquer pessoa é equilibrar esses dois aspectos, desenvolvendo aquele que lhe falta e a solução para esse equilíbrio é principalmente o conhecimento, o autoconhecimento e a prática de permanecer no momento presente.