Este é um tema complexo para a maioria das pessoas. Mesmo entre os psicólogos e estudiosos da mente existem várias interpretações e divergências sobre esse assunto. Mas, afinal, o que é o inconsciente?
Em última instância, tudo no Universo se trata de energia e informação. Absolutamente tudo o que existe está em constante vibração e emite uma “assinatura energética” coerente com a informação que carrega.
Sendo assim, cada ser humano possui seu próprio pacote de informação. Crenças (positivas e negativas), traumas, sombras, virtudes, enfim… toda experiência vivida é armazenada nesse campo magnético, também chamado de registro akáshico.
Operamos nosso pacote de informação através da mente, que se conecta ao corpo físico via sistema nervoso e é responsável por processar uma vasta quantidade de informações sensoriais e cognitivas do ambiente, incluindo percepção, pensamento, memória, raciocínio e tomada de decisão. Diferente do que muitos imaginam, nossa mente não está apenas no cérebro, e sim no corpo todo.
Ao longo da história da psicologia e da neurociência, diversos pesquisadores contribuíram para a compreensão da mente e de suas facetas. Para facilitar esse processo, a mente foi dividida em três partes: consciente, subconsciente e inconsciente.
De forma simplificada, podemos dizer que a mente consciente é aquela à qual temos acesso total, ou seja, contém as informações das quais estamos plenamente cientes. A mente subconsciente é a intermediária, contendo informações que podem ser trazidas ao consciente de forma mais fácil que a mente inconsciente, que é onde reside a maior parte de nossa informação total. É nesse aspecto da mente que vamos focar.
Há algum tempo, a mente inconsciente era frequentemente comparada a um “porão” – uma parte oculta e subterrânea da mente que abrigava desejos, impulsos, memórias e emoções reprimidas, inacessíveis à consciência. Ao explorar esse conceito, descobriu-se que embora o inconsciente seja em grande parte inacessível de forma direta, é totalmente possível explorá-lo, trazendo informações armazenadas à luz da consciência.
Embora a forma com que era apresentado nos induzisse a acreditar que o inconsciente continha apenas aspectos negativos, podemos considerar que essa parte da mente é portadora de experiências vividas, tanto positivas quanto negativas. Isso inclui não apenas memórias traumáticas, conflitos emocionais e desejos reprimidos, mas também experiências de amor, alegria, criatividade, e outras vivências positivas que contribuem para a riqueza da vida mental de uma pessoa.
Hoje compreendemos a importância de explorar o inconsciente humano em busca de crenças limitantes e distorcidas, traumas, memórias totalmente esquecidas e outros conteúdos que tem o potencial de transformar vidas.
O famoso psiquiatra suíço Carl Jung, por meio de sua psicologia analítica, expandiu significativamente o conceito de inconsciente, incorporando elementos como o inconsciente coletivo e os arquétipos.
Resumidamente pode-se dizer que a mente pessoal representa nosso pacote total de informação, composto por uma parte da qual estamos conscientes, outra acessível através da memória e uma parte inconsciente que abriga uma vasta quantidade de dados, influenciando nossa vida e moldando nossa realidade, mesmo sem nosso conhecimento direto. Além disso, devemos considerar a influência significativa do inconsciente coletivo em nossas vidas, que consiste em memórias compartilhadas por toda a humanidade, ou seja, o pacote de informação total do planeta, incluindo os arquétipos.
É válido mencionar que vibramos nosso pacote completo de informação, de forma a atrair para nossa vida eventos que ressoam com esse pacote, independente de estarmos conscientes ou não dessas informações. Isso leva à afirmação de que o inconsciente exerce uma influência significativa na criação da nossa realidade. Crenças instaladas (ou informações armazenadas) cuja existência sequer temos noção mas que também emitem ondas vibracionais, regem nossa vida e influenciam nosso comportamento.
Algumas abordagens terapêuticas modernas reconhecem a importância de explorar e trazer à consciência conteúdos do inconsciente para promover a compreensão e a resolução de questões em diversas áreas da vida. O Jogo da Jornada é uma excelente ferramenta terapêutica criada exclusivamente para esse fim.
É importante destacar que embora a mente opere em conexão com o sistema nervoso, a energia elétrica que percorre nossas células não deriva propriamente da mente, mas sim do Ser de Luz, por meio do cordão que o conecta aos corpos, mental, emocional e físico.
Por fim, o conteúdo do nosso inconsciente continua sendo um mistério até não completarmos nosso trabalho de autoconhecimento. No entanto, espero que a exploração do conceito de mente inconsciente neste artigo tenha proporcionado uma compreensão mais clara.
A busca pela unificação das nossas “mentes” – isto é, tornar-se consciente do nosso pacote completo de informações – deve ser a meta fundamental de todo ser humano. Esse processo nos permite identificar e corrigir imperfeições, deixando nosso “pacote mais limpo” e condizente com a Verdade. O objetivo é gerar uma vibração em sintonia com nosso Ser de Luz, o que resulta na criação de uma realidade mais positiva.